Perdida nas brumas
Procuro um porto de abrigo...
Um local para descansar da Batalha.
Cada minuto, cada local, as efemeridades dos dias
Sugam a energia que me resta!
Preciso de força para chegar ao fim
E ainda agora comecei esta caminhada...
Não consigo olhar em frente,
Do passado e do futuro vejo apenas sombras
O presente é uma imagem indistinta sem percepção!
Porém continuo a caminhar hora após hora, dia após dia, anos, meses, séculos, milénios...
Pois já não é o tempo que importa
Importa sim o que procuro.
Saberei algum dia o que procuro?
Mesmo assim continuo em busca do meu Graal!
2 comentários:
Na minha modesta opinião passamos a vida atrás de algo que nunca conseguimos alcançar.
No entanto, temos de dar algum sentido àquilo que não tem sentido nenhum e sem esse objectivo sentimo-nos perdidos... aqueles que pensam demais sentem-se constantemente perdidos porque nunca sabem de que andam
à procura.
Identifico-me muito com o que escreveste... e gostei imenso dos dois últimos versos é do género: "Afinal de que ando à procura?! Oh que se lixe, também não desisto de tentar encontrar..."
Beijo no teu silêncio,
Jana
Confesso que nem sei bem o que procuro e aquilo que penso que quero não consigo alcançar. é o meu dilema, posso dizer, diário.
Bom dia!
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