A mais profunda lição que a Terra nos dá é a ciclicidade.
Sim, essa mesma ciclicidade que vemos na Mulher. E não, não são as hormonas…
São ciclos naturais que retiram o véu do que precisa mudar, do que precisa
partir. Mas é muito mais simples culpar as hormonas e desculpar-se com uma
alteração de personalidade naquela fase do mês “Eu não estava fora de mim, não
era eu!”. As dores, a irritabilidade, os conflitos são um alerta que vai sendo
coberto com véus e mais véus ao longo dos anos, até um dia explodir. Uma Mulher
que discute com o chefe ou com o companheiro na pré-menstruação, desculpar-se-á
mais tarde que era a SPM, que não estava bem, mas por em causa a sua relação ou
o seu trabalho está fora de questão. Claro que uma qualquer pílula controla
estes monstrinhos a que chamam hormonas e a ciclicidade “provocada” pela
capacidade de gerar vida, porque é bastante óbvio que é muito melhor ter um
cancro. Não se vê logo que o melhor é até nem se ter menstruação, porque é
contra-natura, selvagem e primitivo sangrar por livre e espontânea vontade, dando
liberdade ao nosso Corpo de escolher fazê-lo e renovar-se ciclicamente?
Acaba-se o incómodo e a imundice daquele sangue que suja a roupa, as mãos e que
escorre pelas pernas no banho. Retira-se a fertilidade às mulheres, como se
abafa a Terra et voilá, problema resolvido, mulheres mais calmas e uma
sociedade mais agradável às vistas. A minha respiração é a tua, o meu corpo é o teu, o mundo deixou de existir em nós...
Nestes dias o meu coração recorda-te.
It's one need in the night
One love, we get to share it
Leaves you, darling, if you don't care for it.
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without
To drag the past out into the light
We're one, but we're not the same
We get to carry each other, carry each other
One
Have you come to raise the dead?
Have you come here to play Jesus
to the lepers in your head?
You gave me nothing, now it's all I got
We're one, but we're not the same.
Well, we hurt each other, then we do it again.
Love is a temple, love a higher law
Love is a temple, love the higher law
You ask me to enter, but then you make me crawl
And I can't keep holding on to what you got
When all you got is hurt.
One life you got to do what you should.
One life with each other: sisters, brothers.
One life, but we're not the same.
We get to carry each other, carry each other.
One! One!
Revolta, como a água em tempestade. Pelas gotículas que se julgam um oceano, capazes de o extinguir, pelas ondas que se julgam o poder único, capazes de fazer prostrar todo o oceano perante si, pelos pântanos que julgam ser verdadeiras nascentes, mas não se permitem fluir... revolta pelo julgamento do que parecendo ser, deixa de o ser.
Revolta, sim...Revolta e tristeza... Esta é hoje a voz do meu silêncio ...
Never underestimate a woman who is suffering
who seems to be making risky choices.
She is deep in lesson.
She is visiting the underground,
she is making sense of life in some invisible way
... the fragmentation in her life could be a precursor
to a new resurgence.
She could well stun you with some home truths.
Aprendi que na vida só somos se formos inteiros e verdadeiros. Quando queremos avançar, avançamos com tudo o que temos: entusiasmo, alegria, medo, tristeza, dúvida. Quando não queremos avançar, assumimos a nossa vontade.
Se esta intensidade é incomodativa, pois que tem como propósito afastar e/ou atrair quem me acompanhe.
A todos que dele fazem parte, têm todo o meu Amor e toda a minha Gratidão.
Às ervas daninhas que lá habitam, também têm o meu Amor e a minha Gratidão porque apesar de perecerem rapidamente também me trazem importantes lições de vida.
