O céu e a terra unem-se
O material e o espiritual ligam-se
Pede a benção do que serão as tuas colheitas
O que foram outrora sementes
São agora os frutos que te alimentam
Planta o quiseres
Colherás o que mereceres!!
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Luna
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... E no Silêncio mudamos
No silêncio descobrimo-nos,
Evoluimos
Passo a passo chegamos a patamares
Que nunca pensamos existir!!!
No Silêncio olhamo-nos nos olhos
Reflectimos sobre quem somos
O que queremos
O que fazemos neste mundo...
E no silêncio deste mundo
Descobrimos outros mundos
Os nossos mundos
Os mundos de outros...
No Silêncio
Deixo a minha alma voar até onde quiser
Deixo que a magia do silêncio
Escreva e descreva o que me vai na alma!
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Luna
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Eu era
Eu fui
Eu seria
Eu sou
Eu serei...
Eu fui
Eu seria
Eu sou
Eu serei...
Na ilusória mentira verdadeira do dia-a dia
Procuramos razões para viver
Deixamo-nos ser peões
Num jogo de indefinidas regras
Que não percebemos, nem questionamos!
Na nostálgica memória da recordação
Fomos algo que hoje parece irreal
Fomos o que não nos parecia termos sido
Fomos uma parte indefinida
Do que somos no agora!
Na imaginável projecção do amanhã
Construimos e destruimos desejos
Voltamos e reviramos o que seremos
Sempre na indefinida consciência de que não sabemos,
No entanto, sabendo o que seremos!
A vontade de descobrir a nossa essência
Independentes da noção do tempo
"tempo" que não é o Tempo
Tempo que não encontramos
E no fim, feitas as contas
Sobra-nos apenas a Vontade
A Vontade de infininamente, simplesmente
SER
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Luna
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O silêncio traz-me a nostalgia da memória...
A lembrança de quem foste
O desejo de saber quem és!
Algo ficou no passado
Algo que quer reviver no presente!
Algo que fala mais alto do que tudo...
O desejo de te rever é tão intenso
Capaz de queimar minh'alma.
Perdoa-me se te incomoda sentir a tua falta
Sei que não te incomoda
Mas de qualquer forma
Perdoa-me...
Perdoa-me se me fazes falta
Perdoa-me se te quero...
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Luna
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Se me pedires posso oferecer-te um peixe para saciares a tua fome...
No entanto, se no dia seguinte me pedires novamente,
não te oferecerei um peixe,
mas sim uma cana para que possas saciar a tua fome sempre que desejares.
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Luna
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Quando ouvimos a palavra obdiência pensamos logo nos nossos pais, nos nossos chefes, nos nossos professores, em resumo, numa condição perante um meio que nos rodeia.
De tão preocupados que estamos com esta obediência e em agradar os outros através dela, esquecemo-nos de nós próprios... de nos ouvir e perceber o que realmente queremos.
Quantas vezes parámos para pensar se estamos a ouvir o nosso coração?
Quantas vezes procuramos tempo para nos dedicar àquilo que amamos e que tão bem faz ao nosso coração?
O nosso coração somos nós, é a voz da nossa alma...
Muitas vezes ele suplica para ser ouvido para ser seguido e nós ocupados na roda viva em que tornámos o nosso quotidiano, fazemo-nos de indiferentes.
E de repente quando paramos para descansar, em vez de nos sentirmos felizes, sentimo-nos vazios e tristes...
Estas pessoas acordarão algum dia para ouvir o que o seu coração suplica, mesmo que tenham de mudar completamente a sua vida?
Se o nosso objectivo é a Felicidade, como a podemos encontrar sem obedecer ao nosso coração?
Moonlight
