O tempo já não é tempo
A luz levou-o com o vento
E nos intervalos do contra-tempo
Perdeu-se...
Perdeu-se com os antigos...
Os que mediam com o coração
Os que contavam com a alma
Aqueles que ouviam a intuição
Aqueles sabiam esperar com calma!
Na luz frágil e efémera procuramos o nosso tempo
Com a coragem dos novos, Com a força dos antigos
E na esperança que ela ilumine o nosso caminho
Deparámo-nos com uma luz maior
Que nos transporta no verdadeiro tempo
Que nos leva sem vento
Que nos ofusca sem alento...
E no meio de tanta luz descobrimos o nosso tempo
Encontramo-nos em contratempo
E algo bate à porta...
O que será?
E agora, vamos deixá-la esperar?