Lua do Silêncio

Mais uns degraus foram subidos...
Na chegada ao novo patamar a tentação de olhar para trás...
Olhar para trás é gratificante... não só pelo bem que fiz aos outros, mas pelo bem que fiz a mim, pelo renascimento das cinzas tal como Fénix....

Novos renascimentos virão, cada ciclo tem um fim que é um novo começo, num novo patamar... e assim se faz o caminho... até onde? Não sei, mas sei que a cada dia estou mais perto, sei que não estou só, sei quem acompanha os meus passos, quem não me deixa para trás, nem saltar degraus...
A queda pode ser abismal, dolorosa...

E a subir um degrau de cada vez continuarei a minha caminhada nas escadas para o infinito...

Assim como a Lua, tudo é um ciclo que começa e termina, nunca terminando, mas sempre recomeçando!

Tal como as estações, tudo são fases: chuva, sol, neve, flores, vento, frutos... Tudo no seu momento: vem e volta.

As próprias árvores passam pelo seu ciclo, vivendo anos, décadas e até séculos... Vivendo e Ajudando-nos a Viver!

Assim também é a Vida de cada um!
Durante tanto tempo o ser humano buscou poções para a eternidade... criou lendas sobre a busca da eternidade, sem se aperceber que depois do seu Inverno virá sempre uma nova Primavera... Que a sua essência: foi, é e será sempre eterna... apenas o físico perece... tudo o resto é eterno!

Já dizia Lavoisier: "Nada se cria, nade se perde, tudo se transforma"

- Olá Pequenina! Estás perdida?

- Sim, ando a aprender a viver neste mundo!

- És diferente de tudo... Viver aqui não é fácil, mas posso ajudar-te sempre que precisares!
Como te chamas?

- Angel. E tu, Senhora?

- Luna.

- Porque estás a chorar querida Luna?

- Hoje queria voltar a ser Pequenina... e sentir-me grande, mas sinto-me pequenina!
Preciso da tua amizade!

Obrigada Duendezinha, ou devo dizer my Angel!
Lembra-te sempre que és grande, muito grande! Descobre a tua força!
Minha irmã de sempre e para sempre:

Seremos duras, seremos fortes, seremos felizes

Na luta, mesmo em dias de paz, mudaste, reviraste,
Deste o teu toque ao longo da história!

Não és diferente, não és especial
Tal como todos, tens a tua Missão!

Renasceste agora, quando noite e dia se igualam
E por isso defendes a igualdade
Por isso és guerreira da Justiça.

Nas vidas em que lutaste, deixaste uma marca profunda
Agora desafio-te a uma nova meta:
--Não só a tua marca deixarás, mas a marca de mudança!

Exploras o mundo para teu conhecimento
O que deve ficar intocável: assim permanecerá!

Mas nesta era promissiva nada é intocável: tudo muda
E só permanece o que atinge a mudança!

Por isso, Guerreira que renasceste do fogo:
--Descobre-te, descobre o teu mundo,
Descobre-me a mim que te acompanho
Desde que o céu era rosa, quem sabe até antes!!

Tens muito para descobrir
E ainda mais para renascer...

Que a Aurora Boreal te dê a Vontade para evoluir
E que Hild te dê forças e coragem para a Luta!

Pois bem,
a sis' Angel
uma ganda maluca por sinal
quis desafiar-me a dizer
3 Loucuras que adoraria fazer!

E aqui vão elas...

Largar a vida citadina
Ir viver no meio da Floresta
Com as fadas, os duendes
Em comunhão com o espirito da Floresta
Em total harmonia com a Mãe Natureza

2.

Atravessar o Atlântico de barco
Até às minhas origens...
Guiar-me pelas estrelas
Até àquele a quem, em parte,
Devo a minha vida!

3.

Continuar a ser a louca sonhadora
Viajante entre Mundos
Continuar a atirar-me ao meu Caminho...
Com a certeza que aprenderei
Novas formas de voar!

E agora Dreams é a tua vez
De seres desafiada
(http://fantasyadream.blogspot.com/)

Bons sonhos, boas loucuras

Hoje sou só...
Sou só simplesmente eu...
Simplesmente eu... a minha essência!
Essência essencial
Sem corantes, nem conservantes
Sem adições ou corantes
Sem qualquer contas ou descontos
Sem contos, nem ditos
Muito menos desditos!

Já a caminhada vai longa
Na inquebrável escuridão,
Porém não é tão inquebrável
Ou seria vã minha intenção.

Criaturas, preparem vossos olhos
As vossas trevas irão perecer,
Esta "obscuridade" pode ser efémera
Uma efemeridade para escolher.

Luzes e caminhos se abrirão
Para quem os quiser abraçar,
Basta apenas Vontade
E força para a conservar!

Minha missão está a terminar
Outras criaturas precisam de mim,
Mas podem sempre me evocar
Porque nunca haverá um só Fim!

Agradeço a força dos meus guias
Que acompanham os caminhos que sigo
Seres da noite bela e insublime
Seres da missão que persigo.

A leve harmonia de uma harpa

Trazes tristeza
Melancolia
Nostalgia
Alegria
Numa só harmonia...

O céu e a terra unem-se
O material e o espiritual ligam-se
Pede a benção do que serão as tuas colheitas

O que foram outrora sementes
São agora os frutos que te alimentam

Planta o quiseres
Colherás o que mereceres!!

... E no Silêncio mudamos
No silêncio descobrimo-nos,
Evoluimos
Passo a passo chegamos a patamares
Que nunca pensamos existir!!!

Na ilusória mentira verdadeira do dia-a dia
Procuramos razões para viver
Deixamo-nos ser peões
Num jogo de indefinidas regras
Que não percebemos, nem questionamos!

Na nostálgica memória da recordação
Fomos algo que hoje parece irreal
Fomos o que não nos parecia termos sido
Fomos uma parte indefinida
Do que somos no agora!

Na imaginável projecção do amanhã
Construimos e destruimos desejos
Voltamos e reviramos o que seremos
Sempre na indefinida consciência de que não sabemos,
No entanto, sabendo o que seremos!

A vontade de descobrir a nossa essência
Independentes da noção do tempo
"tempo" que não é o Tempo
Tempo que não encontramos

E no fim, feitas as contas
Sobra-nos apenas a Vontade
A Vontade de infininamente, simplesmente
SER

Se me pedires posso oferecer-te um peixe para saciares a tua fome...
No entanto, se no dia seguinte me pedires novamente,
não te oferecerei um peixe,
mas sim uma cana para que possas saciar a tua fome sempre que desejares.

Quando ouvimos a palavra obdiência pensamos logo nos nossos pais, nos nossos chefes, nos nossos professores, em resumo, numa condição perante um meio que nos rodeia.
De tão preocupados que estamos com esta obediência e em agradar os outros através dela, esquecemo-nos de nós próprios... de nos ouvir e perceber o que realmente queremos.

Quantas vezes parámos para pensar se estamos a ouvir o nosso coração?
Quantas vezes procuramos tempo para nos dedicar àquilo que amamos e que tão bem faz ao nosso coração?

O nosso coração somos nós, é a voz da nossa alma...

Muitas vezes ele suplica para ser ouvido para ser seguido e nós ocupados na roda viva em que tornámos o nosso quotidiano, fazemo-nos de indiferentes.

E de repente quando paramos para descansar, em vez de nos sentirmos felizes, sentimo-nos vazios e tristes...

Estas pessoas acordarão algum dia para ouvir o que o seu coração suplica, mesmo que tenham de mudar completamente a sua vida?

Se o nosso objectivo é a Felicidade, como a podemos encontrar sem obedecer ao nosso coração?

Luz,
pequena luz que nasces tão pequenina
já sabendo que és tão grande...

Linda e mágica...
Voa borboleta
Leva contigo os segredos que encerram o teu ser
Transparece o que tens de transparecer
Guarda o que tens de guardar!




Livre e leve
Voa borboleta
Levas nas tuas asas a liberdade de flor em flor
Voas na tua forma de pena que sabe para onde vai
Vais para onde a tua liberdade te deixa ir!

O ser humano tem já desde os primórdios a necessidade de vencer.
Vencer o animal da sua caça, numa luta intensa pela sua vida e pelo seu objectivo.
Infelizmente ainda hoje não conseguimos enfrentar o "perder", lamentando-nos pelo que consideramos ter feito mal.
A maioria das coisas acontecem por uma razão, mesmo que esta nos transcenda.
Se perdermos alguém, um amor, um amigo, um familiar, há que abrir o nosso coração para agradecer o facto de nos termos cruzado com aquela alma que tanto significou na nossa vida, seja ela, ou não, a nossa outra parte.
A vida pode não parecer justa, mas ela tem as suas razões!

Não, o mundo não
Não me ofereças o mundo
Não, a lua também não
Gosto da lua, mas não a desejo
Não, não quero o mar, nem mesmo o céu
Deixa-me apenas observá-los como parte do mundo

Não me ofereças o que não te pertence
Sabes que não o quero...

Não, não quero ramos
Deixa as flores darem luz aos jardins com a sua vida
Não, não me dês música
As coisas boas e belas são de quem as aprecia
Não, não quero cartas
As palavras limitam o que temos para dizer

Não me ofereças o que se acaba
O que quero guarda-se na alma...

Oferece-me apenas o que tu és!!!

Assim te consegui encontrar,
Tu que te escondeste durante uma vida
Num canto longiquo de mim...

Moonlight

Já sinto o crepitar da fogueira no meu sangue
Já sinto o seu calor percorrer-me nas veias
Já vejo os campos cheios de flores, cereais
Já vejo todas as cores da prima,
a Primavera.


Cai a noite
Nos recantos já alguém dança
Alguém celebra a fertilidade
Alguém volta a reviver o tempo...
O dos Antigos.


Que a Mãe continue a brindar-nos com a sua fertilidade
Que continue a alimentar a nossa sede, a nossa fome
Do insaciável espirito!!

Dali, Soft Watches, 1933

"Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes ao dia. "
Paulo Coelho

Uma frase que pouco diz, mas que dela se pode depreender muito.

Um relógio que esteja parado está certo duas vezes por dia, e um relógio que esteja adiantado ou atrasado??

Um dia alguém vai aperceber-se do relógio atrasado e começará a adiantá-lo??

Terá alguém coragem de atrasar um relógio adiantado??

Ou será preferivel parar o relógio para ter a certeza de que pelo menos duas vezes por dia está certo??


Responder a estas questões é um desafio que coloco a todos os que passarem aqui pelo meu cantinho!!

Moonlight

Fertility, Salvador Dali, 1977

Tu mulher que te entregas
transformando tudo por onde passas
Conquistas a tua liberdade
Lutas pelos teus direitos.

A ti mulher
Que o mundo acusa
De trazer o pecado
Pecado ao qual deve a vida.

Mulher que tem a força
Que traz a força
Continua a lutar e conquistar
A inspiração nunca te vai faltar.

Segue em frente
Pois é de ti que vem a essência da Terra:

A Vida